Fugi do trabalho e fui mais cedo pra casa.
Quando cheguei parecia que Leonor não estava.
Olhei as correspondências sobre a mesa: contas e algumas propagandas.
Quer saber: vou beber e fumar um cigarro!
Fui até a geladeira,
peguei uma cerveja.
Procurei os cigarros no bolso.
Era um final de tarde lindo.
Devagar, tirei a roupa.
Liguei a tevê: “Primavera árabe. Novo partido é eleito na Tunísia”.
[Recostado no sofá]
Tragava meu cigarro, como se fosse o último, que gostoso!
[Parou e prestou atenção no ruído que vinha do quarto]
Rápido apaguei o cigarro, Leonor odeia quando eu fumo.
Mas peraí... Que diabo era aquilo?
Entrei em desespero. Não era possível.
Mas peraí... Que diabo era aquilo?
Entrei em desespero. Não era possível.
Eram gemidos, e de sexo!
Caminhei pelo corredor,
da porta entre aberta, vi Leonor, deitada na cama
nua,
de olhos fechados.
Olhei mais, vi que estava sozinha.
Ufa, que alívio!
Mas o que era aquilo que estava fazendo?
[Com fones de ouvido e um pênis verde]
Leonor se masturbava.
Fiquei furioso, quis entrar e tirar satisfações.
Mas pensando bem, aquilo me excitava.
Não quis atrapalhar,
que lindo era
ver Leonor se satisfazer.
Não demorou muito,
eu estava excitado.
Quando ousei me tocar,
já era tarde: Leonor gozara, gemendo tanto
arfando, puxando os lençóis da cama com uma das mãos,
apertando um seio com a outra.
Tornei a sala. Fiz parecer que dormi vendo a tevê.
Fui acordado com um beijo suave e maças do rosto rosadas.
Naquela noite quis transar, mas tudo que tive foi:
vários beijos de língua,
uma bela chupada,
uma exploração total pelo corpo quente de Leonor,
Nada de sexo!
Como pode alguém se masturbar daquele modo e não querer transar?
Sabia que ela queria. Estava toda melada. Arranhava minha costa.
Puxava meus cabelos.
Se esfregava no meu corpo.
mas Nada de sexo!
Dia seguinte, lá estava ela naquele ritual de prazer que me torturava!
Me dava raiva, angustia, queria vê-la gozar assim comigo.
Certa tarde,
cheguei em casa, pensei que iria assistir a mais uma sessão de prazer egoísta de Leonor.
Mas ela não estava.
Fui pro quarto, tentando imaginar porque ela fazia isso.
Depois do banho me deitei de toalha.
Ainda molhado.
Relembrando todas as noites que estive com ela sem transar.
E quando dei por mim, estava ali
naquele ritual sinistro,
e prazeroso!
Me tocando.
Cadenciando cada batida, ora devagar ora rápido.
Explodi num prazer diferente, forte e cansativo, que dormi.
Acordei já tarde. Leonor estava dormindo ao meu lado.
Eu estava nu e ela também.
Não sei bem o cenário que ela encontrou.
Mais sei que não se importou.
Ela estava desgrenhada, ainda com cheiro de sabonete, cabelos úmidos.
Aproveitei para beijar seu pescoço,
passar as mãos pelos seios
deslizando pelas ancas.
E mais uma vez, nos tocamos, nos beijamos,
nos chupamos...
E no dia seguinte, Leonor se masturbava pela tarde.
E eu, pela noite.
Me imaginava com algumas mulheres que havia visto durante o dia,
mas o melhor da noite vinha quando pensava em Leonor.
Que tesão, que tensão!
Sempre me desfazia de gozar, imaginando como seria tocar minha própria mulher...
Barão da Ralé
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