Nas esquinas da vida...

"Se o tivesse escrito para procurar o favor do mundo eu teria me ornado de belezas emprestadas ou teria me apresentado com minha melhor pose. Quero que me vejam aqui no meu modo de ser simples, natural e ordinário, sem afetação nem artifício: é a mim mesmo que pinto". (M. de M.)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Descarrego consciente




Mais um ano na vida termina e outro começa. Muito do que fiz no ano findado ainda se arrasta para o ano vindouro como forma de não me fazer esquecer, sobretudo, dos erros que cometi e hoje me constituem e são capazes de manchar minha “honra e imagem”. Prestando bem atenção, não há nada de novo, somente as velhas promessas de emagrecer, realizar desejos, planos e obter conquistas que sempre sobram de outros anos e que jogamos para o próximo ano com a velha esperança de que seremos capazes nesses 365 dias futuros de realmente concretizar algo. E mais um ano começa. Contas, problemas, dissertação, namorado, família, dias cinzas do inverno nortista. Nada de novo, senão o copo meio cheio, que realmente podemos fazer algo diferente: cortar os cabelos, aderir à tendência da estação, arrumar os livros na estante, quem sabe um celular novo, parar de ser cruel consigo. Sim, sou responsável. Isso sim é novo! Uma tentativa absurda de auto incutir a ideia de que é capaz de fazer algo, quando na verdade só tem medo de assumir que não sabe por que não fez. E o ano que terminou? Todos esqueceram? Não deveríamos! Pois é sempre o ano velho que serve de trampolim para um ano novo repleto de esperanças, por isso não saímos do lugar, porque sempre há um novo ano onde se renovam ideias e sempre há espera!
Bobagem!
Não sou pessimista juro!
Feliz ano novo, vai!
Felicidades!
Saúde!
Paz!
Amor!
E claro, esperança.

Barão da Ralé.

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