Mais
um ano na vida termina e outro começa. Muito do que fiz no ano findado ainda se
arrasta para o ano vindouro como forma de não me fazer esquecer, sobretudo, dos
erros que cometi e hoje me constituem e são capazes de manchar minha “honra e
imagem”. Prestando bem atenção, não há nada de novo, somente as velhas
promessas de emagrecer, realizar desejos, planos e obter conquistas que sempre
sobram de outros anos e que jogamos para o próximo ano com a velha esperança de
que seremos capazes nesses 365 dias futuros de realmente concretizar algo. E mais
um ano começa. Contas, problemas, dissertação, namorado, família, dias cinzas
do inverno nortista. Nada de novo, senão o copo meio cheio, que realmente
podemos fazer algo diferente: cortar os cabelos, aderir à tendência da estação,
arrumar os livros na estante, quem sabe um celular novo, parar de ser cruel
consigo. Sim, sou responsável. Isso sim é novo! Uma tentativa absurda de auto
incutir a ideia de que é capaz de fazer algo, quando na verdade só tem medo de
assumir que não sabe por que não fez. E o ano que terminou? Todos esqueceram? Não
deveríamos! Pois é sempre o ano velho que serve de trampolim para um ano novo
repleto de esperanças, por isso não saímos do lugar, porque sempre há um novo
ano onde se renovam ideias e sempre há espera!
Bobagem!
Não sou
pessimista juro!
Feliz
ano novo, vai!
Felicidades!
Saúde!
Paz!
Amor!
E claro,
esperança.
Barão
da Ralé.
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