Nas esquinas da vida...

"Se o tivesse escrito para procurar o favor do mundo eu teria me ornado de belezas emprestadas ou teria me apresentado com minha melhor pose. Quero que me vejam aqui no meu modo de ser simples, natural e ordinário, sem afetação nem artifício: é a mim mesmo que pinto". (M. de M.)

domingo, 29 de maio de 2011

E se me apaixonar?

Senti o cheiro de café fresquinho.
Tateei na cama, ele não estava.
Conduzida pelo cheiro fui até a cozinha. Ele estava lá. Contra a luz. Tomando o café novo.
Fiquei observando seu jeito. Encostado na pia, pernas cruzadas e com o copo na mão.
Em nada parecia com aquele homem da noite passada.
Viu-me. Veio até mim. Beijou-me. Deu-me bom dia.
Apenas sorri. Estava na minha hora.
Fui até o quarto, deixando-o na cozinha.
Rápido me vesti. Observei o quarto. Suas fotos e furtei uma delas.
Novamente fui ao seu encontro. Ele tirou duzentos reais da carteira e me deu.
Beijou-me mais uma vez. Agradeceu pela companhia.
Fui embora com um aperto no coração.
Mas lembrando do que Anita me falava:
“Nunca de apaixone Lorena! Nunca!”

2 comentários:

Anônimo disse...

ehehehehe Pode parecer maldade minha, mas pensei: "Bem feito, Lorena, quem manda..." Bem legal o conto, a princípio não dá pra perceber que ela é uma profissional, parece uma namorada mesmo... Dai vem a quebra de expectativa, adoro quando isto acontece.

Abraços!

Já leste o desencontro que escrevi na ambientação Palafita?

Abraços!

Barão da Ralé disse...

Obrigada Denise!! Já tinha lido, mas não comentado. Deixei um comentário lá.

Abraços,

P.S.: E por falar em Palafita, sexta agora é a noite dos Novos Baianos!!! \o/ Vamos!!